sexta-feira, 6 de maio de 2011

Sentar pra sentir.


Sente-se

Faça do chão, por tempo indeterminado, o seu abrigo

Nas suas mãos, um punhado de terra

Consegue ler as histórias milenares nele escritas?

Levante a cabeça, olhe para o céu

Mergulhe na imensidão azul sem nem pestanejar

Consegue ler os sonhos, desde outrora pendurados nas nuvens?

Perceba algo que te invade a alma

Algo transcendental, arrebatador

É o que

Sente -se

Um comentário:

  1. Longe de ser um quedar-se, constranger-se ou entregar-se, é bom sentar. Sentado eu respiro, tomo fôlego. Sentado eu vejo de outra perspectiva e percebo outros cenários dantes não conhecidos. Fico mais perto, olho nos olhos, seguro as mãos dos que sentam comigo.

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