Sente-se
Faça do chão, por tempo indeterminado, o seu abrigo
Nas suas mãos, um punhado de terra
Consegue ler as histórias milenares nele escritas?
Levante a cabeça, olhe para o céu
Mergulhe na imensidão azul sem nem pestanejar
Consegue ler os sonhos, desde outrora pendurados nas nuvens?
Perceba algo que te invade a alma
Algo transcendental, arrebatador
É o que
Sente -se
Longe de ser um quedar-se, constranger-se ou entregar-se, é bom sentar. Sentado eu respiro, tomo fôlego. Sentado eu vejo de outra perspectiva e percebo outros cenários dantes não conhecidos. Fico mais perto, olho nos olhos, seguro as mãos dos que sentam comigo.
ResponderExcluir