nem seria tão frondoso.
Mas era uma selva, selva de Tarzan.
Lá cantavam passáros, rugiam feras,
havia cipó pra se balançar.
Se fosse um pé-de goiaba,
teria um tanto de frutas bichadas.
Mas era um barco, quase navio.
Lá o cheiro era salgado, cantavam sereias,
o vento soprava pra velejar.
Se fosse um pé-de-goiaba,
precisaria de uma poda
e, inda assim, seria o preferido do pomar.
Embaixo dele, enterrados um pingente, uma semente e outras preciosidades.
Em derredor, riso largo, mãos traquinas e pés saltitantes.
Seria quase um universo.
E ele era.
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